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UFC 313: A História do Ultimate Fighting Championship e o Lucrativo Mundo dos Eventos Globais
O UFC 313 está se aproximando, e os fãs de artes marciais mistas (MMA) estão ansiosos para mais um capítulo emocionante na história do Ultimate Fighting Championship. Previsto para acontecer em 2025, este evento promete lutas eletrizantes, com destaque para o confronto entre Alex Pereira e Magomed Ankalaev, uma revanche que pode redefinir o cenário dos pesos meio-pesados. Mas além do octógono, o UFC é uma máquina financeira impressionante, gerando bilhões de dólares em receita anual e expandindo sua influência globalmente. Neste artigo, vamos explorar como o UFC surgiu, o que esperar do UFC 313 e como a organização lucra com eventos ao redor do mundo.
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Michel Lima
3/8/20255 min read


Como o UFC Surgiu: Das Origens Humildes ao Fenômeno Global
O Ultimate Fighting Championship começou em 1993 como uma ideia ousada para responder a uma pergunta simples: qual é o melhor estilo de luta? Idealizado pelo empresário Art Davie e pelo mestre de jiu-jitsu brasileiro Rorion Gracie, o UFC 1 foi realizado em Denver, Colorado, em 12 de novembro de 1993. O evento foi um torneio de eliminação única, reunindo lutadores de diferentes disciplinas — como karatê, boxe, jiu-jitsu, wrestling e até sumô — em combates sem regras rígidas, com o objetivo de coroar o "campeão supremo de luta".
Naquela época, o UFC era promovido como um espetáculo "sem barreiras", com poucos limites além da proibição de mordidas e ataques aos olhos. Royce Gracie, irmão de Rorion, venceu o torneio usando o jiu-jitsu brasileiro, provando que técnica e estratégia poderiam superar força bruta. Esse momento marcou o início de uma revolução nas artes marciais.
Nos primeiros anos, porém, o UFC enfrentou resistência. Políticos como o senador John McCain classificaram o esporte como "briga de galo humana", levando à proibição em vários estados dos EUA. A organização, inicialmente sob o controle da Semaphore Entertainment Group (SEG), lutou para sobreviver em meio a prejuízos financeiros e falta de aceitação mainstream.
A virada veio em 2001, quando os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, junto com Dana White, compraram o UFC por US$ 2 milhões e fundaram a Zuffa, LLC. Sob a liderança de White, que se tornou presidente, o UFC introduziu regras mais seguras, como classes de peso e luvas obrigatórias, e investiu em marketing para conquistar o público. O reality show The Ultimate Fighter (TUF), lançado em 2005 na Spike TV, foi um marco, trazendo exposição massiva e transformando o UFC em um nome conhecido.
Hoje, o UFC é propriedade da TKO Group Holdings, uma subsidiária da Endeavor, após uma venda de US$ 4 bilhões em 2016. Com mais de 700 eventos realizados até 2025, a organização é a maior promoção de MMA do mundo, combinando esporte, entretenimento e negócios em escala global.
UFC 313: O Que Esperar do Evento
O UFC 313, agendado para 2025, será um dos eventos numerados da organização, transmitido via pay-per-view (PPV). O card principal destaca a revanche entre Alex Pereira, o atual campeão dos meio-pesados, e Magomed Ankalaev, um desafiante em ascensão vindo do Daguestão. Após um primeiro encontro que agitou os fãs, esse confronto promete ser um divisor de águas na divisão até 93 kg.
Além da luta principal, o UFC 313 contará com um co-main event e outras lutas de alto nível, ainda em fase de confirmação. Eventos numerados como este costumam atrair grandes audiências, com preliminares transmitidas em plataformas como ESPN+ e o card principal disponível exclusivamente por PPV. A escolha de lutadores carismáticos e combates estratégicos é essencial para maximizar o interesse — e os lucros.
O UFC 313 também reflete a evolução do esporte. Diferente dos torneios caóticos dos anos 90, os eventos modernos são cuidadosamente planejados, com produção de alto nível, narrativas envolventes e uma base de fãs global. Mas como exatamente o UFC transforma essas lutas em uma mina de ouro financeira?
O Lado Financeiro do UFC: Como a Organização Ganha Dinheiro
O UFC é um exemplo impressionante de como o esporte pode se tornar um empreendimento multibilionário. Em 2023, a organização gerou uma receita recorde de US$ 1,3 bilhão, um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Esse sucesso financeiro vem de diversas fontes de renda, que vamos detalhar abaixo.
1. Pay-Per-View (PPV): O Carro-Chefe do Lucro
Os eventos numerados, como o UFC 313, são o coração do modelo de negócios do UFC. Transmitidos via PPV, eles geram mais de US$ 450 milhões anualmente. Os fãs pagam entre US$ 60 e US$ 80 por evento nos EUA, dependendo do pacote, e a receita é dividida entre o UFC, distribuidores e provedores de streaming como ESPN+. Cards com grandes nomes, como Conor McGregor ou Jon Jones, podem ultrapassar 1 milhão de compras, elevando os ganhos a dezenas de milhões por noite.
2. Acordos de Mídia e Direitos de Transmissão
Desde 2019, o UFC tem um contrato de US$ 1,5 bilhão com a ESPN, válido por cinco anos, para transmitir eventos ao vivo e conteúdo exclusivo nos EUA. Esse acordo foi renovado e expandido, refletindo o valor crescente da marca. Internacionalmente, o UFC negocia direitos de transmissão com emissoras em países como Brasil (Globo), Reino Unido (BT Sport) e Austrália, ampliando sua receita global.
3. Patrocínios: Marcas no Octógono
Patrocínios são outra fonte vital, trazendo cerca de US$ 250 milhões por ano. Marcas como Anheuser-Busch (Bud Light), Monster Energy e Crypto.com estampam seus logos no octógono, nos uniformes dos lutadores (via parceria com a Venum) e em campanhas promocionais. Esses acordos não apenas geram renda, mas também aumentam a visibilidade global do UFC.
4. Eventos Ao Vivo: Bilheteria e Experiência Premium
Os eventos ao vivo contribuíram com US$ 168 milhões em 2023, um aumento de 34% em relação a 2022. Cidades como Las Vegas, Nova York e Abu Dhabi competem para sediar lutas, oferecendo arenas lotadas e ingressos que variam de US$ 100 a milhares de dólares para assentos VIP. O UFC 313, por exemplo, provavelmente será realizado em uma arena icônica, atraindo milhares de espectadores e gerando milhões em bilheteria.
5. Outras Fontes: UFC Fight Pass e Merchandising
O UFC Fight Pass, serviço de streaming por assinatura, oferece acesso a lutas históricas, eventos ao vivo menores e conteúdo original, gerando receita recorrente. Além disso, vendas de produtos licenciados — como camisetas, bonés e itens de colecionador — complementam os lucros.
Eventos Globais: O UFC Conquista o Mundo
O UFC não se limita aos EUA. Sua expansão internacional é uma peça-chave no sucesso financeiro. Em 2025, a organização continua a realizar eventos em mercados estratégicos:
Brasil: Berço do jiu-jitsu e do Vale Tudo, o Brasil é um mercado fiel, com eventos em São Paulo e Rio de Janeiro atraindo multidões apaixonadas.
Emirados Árabes Unidos: A "Fight Island" em Abu Dhabi, introduzida durante a pandemia, tornou-se um hub para eventos premium, com apoio do governo local.
Europa: Londres e Paris sediam Fight Nights e eventos numerados, capitalizando o crescente interesse no MMA.
Ásia e Oceania: Países como Austrália, Japão e Coreia do Sul recebem eventos regulares, expandindo a base de fãs.
Essa presença global não apenas diversifica a receita, mas também fortalece a marca UFC como um fenômeno cultural. O UFC 313, por exemplo, pode atrair espectadores de todos os continentes via PPV e streaming, consolidando ainda mais essa expansão.
Desafios e o Futuro Financeiro do UFC
Apesar do sucesso, o UFC enfrenta desafios. Críticas sobre salários baixos para lutadores — que recebem cerca de 10-20% da receita, em comparação com 50% em esportes como NBA — levaram a ações judiciais antitruste. Em 2024, a TKO Group Holdings resolveu um processo de US$ 335 milhões com ex-lutadores, mas a questão da remuneração permanece em debate.
Olhando para o futuro, o UFC planeja crescer ainda mais. A TKO projeta uma receita combinada (com a WWE) de até US$ 2,65 bilhões em 2024, impulsionada por novos acordos de mídia e eventos inovadores. O UFC 313 será mais uma prova do poder da organização em unir esporte e entretenimento.
Conclusão: UFC 313 e o Legado de Uma Potência
O UFC 313 não é apenas uma noite de lutas; é o reflexo de uma jornada que começou há mais de 30 anos e hoje movimenta bilhões ao redor do mundo. Desde suas origens controversas até sua posição como líder do MMA, o UFC transformou o combate em um negócio lucrativo, com PPV, patrocínios e eventos globais como pilares de seu sucesso. Para os fãs, é uma celebração do esporte. Para os negócios, é uma máquina de fazer dinheiro. Fique de olho no UFC 313 — ele pode ser mais um marco nessa história impressionante.
